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Cena do filme "As pontes de Madison" |
Muitas vezes,
esperando o momento ideal para viver o amor, deixamos o melhor da vida ir
embora sem ao menos nos despedirmos com alguma pompa e circunstância.
Inventamos milhares de desculpas para não nos envolvermos completamente, para
não mergulharmos de cabeça em relações que poderiam se tornar o nosso amor com
A maiúsculo.
É uma pena perceber que existem mais casais formados pela conveniência
social, pelo "amor" de costume do que pelo amor mesmo. É triste
perceber que a maioria das pessoas passa pela vida sem conhecer e sem saborear
o amor com A maiúsculo. Ás vezes, não acontece mesmo. Vai se fazer o que?
Toca-se a vida e pronto.
O triste mesmo é
quando a pessoa deixa o amor passar por medo ou por incapacidade de se adequar
a uma situação não tão fácil. O triste é quando a gente deixa este amor
especial passar por birra , por preguiça , por descrença na vida , por
descrença em nós mesmos , no outro , no amor em si.
Muitas vezes,
esperando o momento ideal para viver o amor, deixamos o melhor da vida ir embora
sem ao menos nos despedirmos com alguma pompa e circunstância. Inventamos
milhares de desculpas para não nos envolvermos completamente , para não
mergulharmos de cabeça em relações que poderiam se tornar o nosso amor com A
maiúsculo.
Obviamente , é muito
simples entender por que as pessoas temem o amor. O amor pode ser muito
doloroso. Muito doloroso mesmo. Talvez a rejeição amorosa seja uma das piores
dores que existem. E mesmo quando um amor é feliz , relacionar-se exige uma boa
dose de desprendimento, o que não está muito em moda ultimamente. Cada vez mais
encontramos menos pessoas dispostas a compartilhar e a vivenciar experiências a
dois.
Ás vezes, por
questões contingenciais, somos obrigados a esperar pelo amor. Sim, somos
obrigados a esperar quando quem amamos está com medo. Quando quem amamos
precisa pular algum obstáculo interno para chegar até nós.
Mas se tivermos a
possibilidade de alcançarmos o amor , não há nada melhor do que saboreá-lo em
fartas garfadas , bem quente , pelando, com molho de pimenta por cima. Sim,
amor é prato que se come quente. Deixar o amor no forninho é um baita
desperdício, é vida jogada fora. Cada semana , cada dia , cada momento que nos
privamos da presença da pessoa amada é uma semana , um dia , um momento
perdidos.
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